Mais de 30% dos brasileiros já receberam informações falsas envolvendo a tragédia no RS

Entre outros questionamentos, levantamento da Quaest busca identificar o quanto e como a população foi impactada pelas fake news

WhatsApp foi considerado maior meio de propagação de informações falsas - Crédito: Reprodução

A empresa de consultoria e pesquisa Quaest realizou um levantamento que, entre outros pontos, desejava descobrir a porcentagem de brasileiros impactados por alguma fake news envolvendo o desastre climático no Rio Grande do Sul. A pesquisa, realizada entre 2 e 6 de maio, apontou que 31% dos entrevistados relataram o recebimento de informações falsas.

Ao todo, 2.405 pessoas foram ouvidas, em 120 municípios, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Além disso, a pesquisa perguntou também quem enviou as fake news para aqueles que se disseram afetados por elas.

O WhatsApp foi considerado o principal meio de veiculação de notícias falsas de acordo com os entrevistados (35%), seguido por amigos (24%). Com 11%, encontram-se políticos e colegas de trabalho. O restante é composto por familiares: primos, tios ou avós (10%); pais ou irmãos (4%); cônjuges ou filhos (4%); e outros (1%).


Em decorrência da tragédia que atinge o Estado, considerada a maior da história do Rio Grande do Sul, Coletiva.net optou por mudar, provisoriamente, seu olhar editorial. Por tempo indeterminado, o noticiário do portal se focará em dar luz aos acontecimentos relacionados às chuvas e enchentes no mundo da Comunicação. Além disso, destacará a editoria Panorama como uma fonte de serviços. Vale ressaltar que nossos canais estão abertos a todas empresas de nosso ecossistema e comunicadores que queiram noticiar suas iniciativas em prol da população afetada. Informações excepcionais, não relacionadas ao episódio climático, também serão contempladas.

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